Sociedade Amor da Pátria - uma sociedade maçónica repleta de história, fundada na cidade da Horta, em 28 de Novembro de 1859, onde a Loja Maçónica “Amor da Pátria” funcionava em paralelo com o inícial clube recreativo. Seus membros praticavam o rito maçónico do Grande Oriente Lusitano. "O Amor à Pátria é que nos Guia" é o seu lema.
Rapidamente, esta sociedade alargou os seus interesses para obras de caráter cultural, económico e social, como foi o caso da inauguração de uma escola primária noturna na Horta, e depois, uma outra na freguesia dos Flamengos e, em 1862, a constituição da Caixa Económica Faialense, para subsidiar as obras de beneficência da Sociedade.
A sede da Sociedade funcionou num Solar do Morgado Terra, localizado a norte do atual edifício, e onde, em Agosto de 1930, deflagrou um violento incêndio que destruiu o segundo andar, ocupado pela Sociedade e pela Loja Maçónica, salvando-se apenas o andar onde existia a instituição de crédito e duas salas de jogo. Após o incêndio, foi deliberado que se construísse um edifício de raiz. Tomou-se a decisão de contratar o melhor arquiteto do país, foi escolhido o arquiteto Manuel Joaquim Norte Júnior - também ele um Maçon, que visitou a cidade da Horta em 1931. O lançamento da primeira pedra em Agosto desse mesmo ano. O edifício demorou três anos a ser construído, e foi inaugurado a 30 de Junho de 1934.
Neste edifício, teve lugar o ato inaugural da I Legislatura do Governo Regional, a 4 de Setembro de 1976, que contou com a presença do então Presidente da República, General Ramalho Eanes, e do Primeiro-ministro, Mário Soares. Aqui funcionou durante largos anos foi sede da Assembleia Legislativa Regional dos Açores. A história da “Sociedade Amor da Pátria” permanece indissociável da história dos Açores e da Ilha do Faial, bem como a sua arquitetura do seu edifício em “Arte Deco”, se destaca da malha urbana da cidade da Horta.